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Sexta-Feira, 03 de Abril de 2020, 08h:40
Unimed Cuiabá oriente futuras mamães
Coronavírus: Informações essenciais

Assessoria Unimed Cuiabá
Cuiabá/MT

Foto: Pais&Filhos-Uol

Unimed Cuiabá orienta futuras mamães

Unimed Cuiabá orienta futuras mamães

O coronavírus, ou covid-19, pertence à família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente foi descoberto em 31 de dezembro de 2019, e até então não havia sido identificado casos em humanos.

Assim como tudo que envolve o covid-19 até o momento, não há evidências de que as mulheres grávidas, mesmo tendo imunidade reduzida, sejam consideradas um grupo de risco para a doença. Porém, todo cuidado é válido, por isso é recomendado que as gestantes evitem aglomerações, repousem e fiquem em casa, evitando ao máximo exposição ao vírus.

Pensando nas dúvidas que possam surgir, o Programa Parto Adequado (PPA) da Unimed Cuiabá preparou este material especial para as futuras mamães, confira!

1) Grávidas têm maior probabilidade de pegar o coronavírus?

Não. Ainda não existem evidências científicas que apontem as gestantes como grupo de risco. Ou seja, até o momento entende-se que as gestantes têm a mesma probabilidade de contrair o vírus que a população em geral. Mas como uma boa saúde geral é fundamental para o bom andamento da gravidez, cuide-se.

2) O vírus pode ser passado da mãe para o bebê?

Como o coronavírus em humanos é uma doença nova, ainda não há evidências de transmissão vertical, ou seja, de que a mulher grávida passe o covid-19 para o bebê durante a gestação.

3) O vírus pode causar antecipação no parto?

Na China, local de surgimento do vírus, foi registrado aumento no nascimento de bebês prematuros em gestantes com sintomas de coronavírus. Porém, não está claro se o coronavírus causou o problema ou se os médicos tomaram a decisão de o bebê nascer cedo porque a mulher estava doente.

4) É seguro amamentar, mesmo que a mãe tenha sintomas do vírus?

Não há evidências de que o vírus possa ser transportado no leite materno. Os benefícios da amamentação superam quaisquer riscos potenciais de transmissão do coronavírus pelo leite materno. Porém, é recomendado que a mamãe use máscara, e reforce os cuidados gerais, como lavar bem as mãos e não tocar o rosto da criança ou o próprio com as mãos sem a limpeza adequada.

5) Se uma mulher grávida infectada der a luz, ela será separada do bebê?

Também não há evidências que sugiram que a separação do bebê de uma mãe infectada será útil. Decisões como essa podem causar um sofrimento significativo para ambos.

6) Como as mulheres grávidas podem se proteger do coronavírus?

As orientações e cuidados preventivos são os mesmos que para outros grupos, feitas pelo Ministérios da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS):

- Evitar aglomerações;

- Lavar as mãos com regularidade e eficácia, dentro de casa e assim que retornar de locais públicos;

- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;

- Evitar contato próximo com pessoas doentes;

- Ficar em casa quando estiver doente;

- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;

- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

7) As máscaras faciais podem realmente proteger do coronavírus?

As máscaras cirúrgicas são essenciais para as pessoas doentes e recomendadas nas regiões mais afetadas, mas não garantem uma proteção de 100% contra a epidemia. Como não estão completamente presas ao rosto, elas deixam o ar entrar sem filtragem e você pode inalar o vírus.

Os especialistas também insistem que, após algumas horas, devem ser trocadas, aconselhando os tipos mais caros, as chamadas máscaras de proteção respiratória individual, compostas por uma peça facial e um dispositivo de filtragem de ar de uma vida útil mais longa.

8) Gestantes e crianças devem tomar a vacina da gripe?

Sim. A imunização para influenza ajuda a diminuir as complicações, além de minimizar as suspeitas do novo coronavírus, que possui os mesmos sintomas de uma gripe comum. Mas é preciso seguir as orientações de segurança e prevenção nesse momento, não causando aglomerações.

9) Devo continuar o pré-natal?

Sim. O acompanhamento pré-natal é fundamental para uma gestação saudável e segura. Através desta avaliação, contínua e especializada, realizada pelo obstetra, são reduzidas as comorbidades que possam predispor ou complicar uma infecção pelo covid-19.

10) Como se comportar nas consultas de pré-natal?

Os consultórios, em meio a pandemia, passaram a seguir as recomendações visando evitar a disseminação do covid-19 e redução de risco de contaminação de pacientes, médicos e equipe. Entre as recomendações estão:

- Comparecimento da gestante a consulta sem acompanhante, caso necessite de companhia para deslocamento este deve aguardar no veículo;

- Manter distância de 1,5m do guichê de atendimento;

- Na sala de espera, manter distância de segurança dos demais pacientes, evitando abraços e apertos de mãos;

- Uso de álcool em gel antes e depois da realização de biometria;

- Na sala de consulta manter distância de segurança, evitando abraços e apertos de mãos.

Suspenda a consulta em caso de sintomas gripais (tosse, coriza, espirros, dor de garganta ou febre). Informe ao consultório médico e solicite reagendamento dentro de 14 dias.

11) Quando procurar o Pronto Atendimento?

Os beneficiários dos planos Unimed Cuiabá possuem o atendimento exclusivo para sanar dúvidas sobre o coronavírus. Basta ter a carteirinha em mãos e ligar para 0800 772 3772. O atendente irá dar as informações. As gestantes que já possuem seus obstetras podem entrar em contato, assim possuem informações do seu médico de confiança.

No caso de sintomas gripais associados a febre persistente e dificuldade para respirar, será recomendado que a gestante seja encaminhada ao pronto atendimento, de acordo com o plano. Se houver necessidade, o clínico acionará o plantonista da Obstetrícia para avaliação fetal.

Fonte: OMS (Organização Mundial da Saúde), Ministério da Saúde (MS), Boletim da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), ACOG (The American College of Obstetricians and Gynecologists) e Society for Maternal-Fetal Medicine.

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